O desembargador federal Rogério Favreto, do Tribunal
Regional Federal da 4ª Região, que mandou
soltar o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva neste domingo,
8, trabalhou no primeiro governo do petista ao lado de ex-ministro José Dirceu
e com a presidente cassada Dilma Rousseff na época em que ela era ministra da
Casa Civil. Horas depois, a decisão acabou suspensa 
pelo relator do caso no TRF-4, João Pedro Gebran Neto, mas Favreto voltou a
mandar tirar o ex-presidente da prisão.
Segundo o site BR18, Favreto foi filiado ao PT de 1991 a 2010. Fraveto estava de plantão do Tribunal Regional Federal da
4ª Região desde a sexta-feira, 6. Ele acolheu pedido
de três deputados do PT -  Paulo Teixeira (PT-SP), Paulo Pimenta
(PT-RS) e Wadih Damous (PT-RJ) -, suspendendo a execução provisória da pena até
que a condenação em segundo grau contra o ex-presidente transite em julgado.
Lula está preso desde 7 de abril Antes de ser desembargador, Fraveto
ocupou cargos em gestões petistas, inclusive na era Lula e na gestão de Tarso Genro
(PT) à frente da Prefeitura de Porto Alegre. Ao longo de 1996,
coordenou a assessoria jurídica do Gabinete do Prefeito.  

Depois, foi assessor da Casa Civil no governo Lula e do
Ministério da Justiça quando Tarso era ministro, também no governo do
ex-presidente. Nos governos Lula, esteve em quatro ministérios
diferentes. Primeiro, foi para a Casa Civil em 2005, onde trabalhou na
Subchefia para Assuntos Jurídicos sob a chefia de José Dirceu, e, depois, de
Dilma Rousseff. Nos anos seguintes, foi chefe da consultoria jurídica do
Ministério do Desenvolvimento Social, cujo titular era o também petista Patrus
Ananias. Depois, passou pela Secretária de Relações Institucionais e pelo
Ministério da Justiça, nos anos em que Tarso comandava as pastas.
Lula
foi preso em 7 de abril. O ex-presidente foi condenado
pelo juiz Sérgio Moro por corrupção e lavagem de dinheiro em 12 de julho de
2017 a 9 anos e 6 meses de prisão. Em janeiro, o TFR-4 manteve a condenação e
aumentou a pena para 12 anos 1 mês de prisão. 

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