Na manhã deste domingo, 8, o desembargador Rogério
Favreto do Tribunal Regional Federal da 4ª Região, determinou a soltura
imediata do ex-presidente Lula. O deputado estadual Anísio Maia (PT), ressaltou
que a decisão do desembargador reconheceu a inexistência de fundamentos
jurídicos para a prisao de Lula. “É uma vitória do estado democrático de direito. A
perseguição jurídica a Lula e sua prisão política é uma afronta à democracia”,
disse.

O pedido de habeas corpus foi impetrado pelos deputados
federais Wadih Damous, Paulo Pimenta e Paulo Teixeira. A Polícia Federal já foi
comunicada da decisão e já recebeu o alvará de soltura, no entanto, o juiz
Sérgio Moro, que está em período de férias e não tem mais jurisdição sobre o
processo, determinou ao delegado plantonista o descumprimento da ordem
superior.
“Sérgio Moro escancarou a perseguição política a Lula. Em
qual democracia um juiz de primeira instância desobedece frontalmente a um
desembargador, cometendo crime de desobediência à ordem judicial? Este senhor
precisa responder por isto. Mas, o povo vai às ruas comemorar a liberdade de
seu maior líder político. Se Moro quer fazer luta política, enfrentará a força
da democracia. Agora eu pergunto, quem respeita a justiça, Lula ou Moro?”,
questionou Anísio.
Para o parlamentar, a liberdade de Lula é o começo de um
ciclo de reação popular ao golpe que vem castigando o país: “A direita golpista domina grande parte do Judiciário. Se
Lula não estiver livre hoje a ilegalidade de todo o processo contra ele estará
reafirmado. Sérgio Moro e seus pares fazem política, não têm nada a ver com
justiça. Por isso, agora é fundamental que o povo organizado esteja mobilizado
para garantir não apenas a liberdade de Lula, mas, a volta do país à
normalidade democrática. Como nós sempre dizemos, a luta continua!”, concluiu
Anísio Maia.

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