Para a revista britânica The Economist, uma possível eleição de Jair Bolsonaro (PSL) colocaria a democracia do Brasil e da América Latina em risco. Segundo a publicação, veiculada desde 1843 e marcada pela defesa do liberalismo econômico e político, o presidenciável seria um “desastre” como presidente.
“Bolsonaro é o último de uma onda de populistas, que vai de Donald Trump nos EUA, a Rodrigo Duterte nas Filipinas e a uma coalizão de esquerda e direita com Matteo Salvini na Itália. Sua adesão a esse clube é, particularmente, desagradável”, compara.
Em reportagem de capa na edição desta semana, a revista afirma que essa seria a eleição para mudar o futuro do país, que enfrenta dias difíceis “com uma economia desastrosa, finanças públicas sob pressão e com uma a política completamente podre”. Mas, aparentemente, isso não acontecerá se o ex-militar for eleito.Traçando a trajetória dos discursos polêmicos do ex-deputado, a publicação afirma que ele se mostra como a salvação para uma parcela de brasileiros que não querem mais “políticos corruptos e traficantes de drogas comandando o país”.
Segundo a publicação, se o candidato do PSL enfrentar Fernando Haddad, do PT, no segundo turno “muitos eleitores da classe média e alta, que culpam Lula e o PT pelos problemas do Brasil, poderiam carregar Bolsonaro nos braços”.
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