O juiz federal Sérgio Moro, responsável pelas ações da
Operação Lava Jato em primeira instância, marcou o leilão do tríplex atribuído
ao ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva para o dia 15 de maio. Moro também
definiu a data do segundo leilão, caso o imóvel não seja arrematado no primeiro,
para o dia 22 do mesmo mês.
A decisão de leiloar o imóvel ocorreu após o apartamento
ter sido penhorado pela 2ª Vara de Execução de Títulos Extrajudiciais da
Justiça Distrital de Brasília, em razão de uma disputa judicial entre a empresa
Macife e a OAS.

De acordo o site À Época, a defesa de Lula argumentou que
a penhora confirmava a tese defendida de que o imóvel pertencia à OAS e nunca
teria sido do ex-presidente. Moro afirmou em seu despacho quando ordenou a
realização do leilão que “o imóvel foi inadvertidamente penhorado, pois o que é
produto de crime está sujeito a sequestro e confisco e não à penhora por credor
cível ou a concurso de credores”.
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