Desde a execução do chefão do tráfico na fronteira do
Brasil com o Paraguai, Jorge Rafaat, em junho de 2016, trucidado por rajadas de
metralhadora mesmo estando dentro de um luxuoso veículo blindado, o modo de
agir dos executores — e sobretudo o armamento usado naquele ataque — se tornou
objeto de desejo das quadrilhas brasileiras. No começo do ano passado, durante
o ataque a um carro-forte em Vacaria, na
Serra, peritos comprovaram que o método chegou ao Rio Grande do Sul.
Agora, no
início deste mês, a principal prova apareceu com a primeira apreensão de uma
metralhadora .50 no Estado, depois de outro ataque a carro-forte, desta vez, em Bento Gonçalves.
— É praticamente um mini-canhão. O potencial destruidor
deste armamento é terrível, com um controle difícil, que só pode ser manuseado
por alguém com treinamento militar. Por isso é tão restrito às Forças Armadas —
explica o especialista em defesa e editor do Portal Defesanet, Nélson During.

Ficha Técnica:
A metralhadora Browning .50
Alcance de tiro com
precisão: 1,5km
Cadência de tiros: 400
a 600 tiros por minuto
Capacidade do carregador: 100
a 200 projéteis
Comprimento: 1m65cm*
Peso: 38kg
Como é usada: por
forças de infantaria, de defesa de bases e antiaéreas. Essa metralhadora é a
arma geralmente vista na parte de cima dos blindados. Uma variação delas também
é usada em navios e helicópteros de guerra.

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