sexta-feira, 3 de janeiro de 2020

POLÍTICA - Com filiações ao PSB, treze siglas terão presença na ALRN

Presidente estadual do PSB, Rafael Motta recebe duas filiações de dois deputados estaduais: Hermano Morais e Souza Neto

O Partido Socialista Brasileiro (PSB) voltará a ter representação parlamentar na Assembleia Legislativa do Rio Grande do Norte, com as filiações de dois deputados. Mas isso não implicará em mudanças na correlação das forças entre os partidos políticos, porque a fragmentação partidária continuará, praticamente, a mesma que resultou da eleição de 2018. A Assembleia contava com 14 partidos e vai iniciar em fevereiro a segunda sessão legislativa, da 62ª Legislatura, com 13 siglas.

Além do deputado Hermano Morais, que deixou o MDB em agosto e no fim de dezembro do ano passado anunciou sua filiação ao PSB a fim de disputar a eleição de prefeito este ano, o partido vai contar com o ingresso do deputado Souza Neto, que já havia deixado o PHS.

Já em 17 de dezembro de 2019, o deputado Souza Neto havia obtido autorização do Tribunal Regional Eleitoral (TRE) para se desfiliar do partido Podemos sem a perda do mandato eletivo.

Com o troca-troca de legendas, cinco partidos deixaram de contar com deputados na Assembleia – PHS, PSL, PPL, que em 2018 elegeram um parlamentar cada e o Partido da República (PR), que também elegeu um deputado, mas apenas mudou de nomenclatura para Partido Liberal (PL), enquanto o PTC perdeu dois deputados: Ubaldo Fernandes e Eudiane Macedo, agora filiados, respectivamente, ao PL e partido Republicanos.

Outro partido com redução de bancada foi o Avante, que elegera dois deputados em 2018, mas agora passou a contar apenas com o deputado Dr Bernardo, depois que o deputado Kleber Fernandes deixou a legenda para se filiar ao PL, o qual já contava com o deputado George Soares, líder da governadora Fátima Bezerra (PT) no parlamento estadual. O MDB também elegera dois deputados, perdeu um e continua com o deputado Nelter Queiroz.

Ao lado do PL, quem mais ganhou com as acomodações partidárias foi o partido Solidariedade, que havia elegido dois deputados – Kelps Lima e Allyson Bezerra e já no começo de 2018 contou com a filiação da deputada Cristiane Dantas, que saiu do PPL em virtude da legenda não ter alcançado a cláusula de barreira, o mínimo de 3% dos votos em distribuídos em nove estados do país, tido como principal motivo de desfiliações partidárias na Casa, porque essas legendas deixariam de ter direito ao fundo partidário. O mesmo ocorreu em relação ao PSL, que perdeu o deputado Coronel Azevedo para o PSC.

Os partidos SD e PL passaram a ter a segunda maior bancada da Assembleia, com três parlamentares atrás apenas do PSDB, que é presidido pelo próprio presidente da Assembleia, deputado Ezequiel Ferreira e permanece com os mesmos cinco deputados eleitos em 2018.

Os partidos que contam com dois deputados são PT, PSD e PSB. Com um deputado, estão MDB, PROS, PSC, DEM, PSOL, Republicanos, Avante.

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