O governo Michel Temer teve
a terceira baixa de ministro em menos de um mês. O comandante do Ministério da Indústria,
Comércio Exterior e Serviços, Marcos Pereira, deixou a pasta. Segundo fontes,
ouvidas pelo GLOBO sob a condição de anonimato, ele teria enviado uma carta ao
presidente da República para solicitar o seu afastamento do cargo. Marcos Pereira assumiu o posto logo após o impeachment da
ex-presidente Dilma Rousseff. Ele é presidente do PRB e deve concorrer à Câmara
dos Deputados na eleição de outubro. O governo abriu 2018 com ministério bem diferente do prometido
quando presidente assumiu. "Notáveis" deram espaço a políticos, número
de pastas aumentou e ministros denunciados continuaram no cargo.
MINISTÉRIO DO TRABALHO
Temer abriu o ano com uma polêmica envolvendo a vaga de
ministro do Trabalho. O ex-presidente José Sarney negou que tenha vetado o nome
do deputado Pedro Fernandes (PTB-MA) para a Pasta, como o
próprio parlamentar afirmou. Sarney disse que não foi consultado e
que não vetaria um nome do Maranhão.
Nos bastidores, o ex-presidente ficou irritado de ter
tido seu nome envolvido na polêmica. Apesar do desmentido, na prática, Sarney
continua sendo um dos cacique do PMDB e influente dentro do governo de Michel
Temer.
O presidente nacional do PTB, deputado Roberto Jefferson,
se reúne no início da tarde desta quarta-feira com o presidente Michel Temer
para definir o nome do partido para o Ministério do Trabalho.
O presidente Michel Temer pediu ao presidente do PTB,
Roberto Jefferson, que o partido indique um novo nome para o cargo. No dia 27
de dezembro, Ronaldo
Nogueira, do PTB, deixou o ministério, e o comando do partido
indicou Fernandes para Temer.
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