Michel Temer ficou eufórico com a queda do seu índice de
rejeição na mais recente pesquisa do Datafolha, embora ele seja o mais alto
entre os eventuais candidatos a presidente. E não se deixou abater nem mesmo pelo fato de que apenas
6% dos brasileiros aprovam o desempenho do seu governo contra 70% que
desaprovam. Passou a imaginar que tem chances de aprovar na Câmara
dos Deputados a reforma da Previdência. Mas se lhe faltarem votos, deixará a
votação da reforma para novembro. Temer é dono da caneta mais carregada de tinta da
República. E está disposto a usá-la, quando nada, para influir fortemente na
escolha do seu sucessor. De preferência, ele mesmo. Admira e deve favores ao ex-presidente José Sarney. Mas
não quer ser um morto vivo no cargo como foi Sarney no último ano do seu
mandato.


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